Fonte: Univision
Há muito tempo ela esta sumida, não sabíamos dela nem de suas canções. No entanto, através de sua faceta de atriz, o público a vê todas as tardes na tv na mega telesérie: “Las Vías del Amor”. A imagem de mulher sexy, que cantava “Celos” e “Venga los Bomberos” envolvida por plumas ficou para trás. Hoje Daniela Romo assume sua condição de mulher adulta e reconhece que não está na idade de interpretar jovens protagonistas das historias, se não a mães delas.
No momento ela está concentrada nas gravações da telenovela “Las Vias del Amor” transmitido simultaneamente no Chile, México, Colômbia e Venezuela. A artista dá vida a “Letícia”, uma viúva vendedora de perfumes, que se esforça para prosseguir e lutar pela felicidade de seus filhos. Contudo, o amor também bate a sua porta, mas a mão de um vilão aparece na história (interpretado pó Enrique Rocha). “Lety” é uma mulher incorruptível e este homem é um dos corruptos, malvado e trabalha com negócios ilícitos.
Como é a Letícia, sua personagem na novela? -“Lety”, é uma mulher como muitas no mundo. É uma viúva com dois filhos, que tem trabalhado e lutado para sempre seguir adiante. Apesar de todos os sofrimentos que tem passado na vida, tem a alegria de viver e uma grande esperança. Ela segue lutando pelos seus caminhos, enfrentando tudo o que lhe falta viver.
Como tem recebido o publico Mexicano a Las vias Del Amor? Estamos contentes, porque a novela está há muitas semanas em primeiro lugar de audiência. Além disso, Emilio Larrosa tem uma mão muito especial para fazer grandes as suas produções, e sempre tem muito sucesso. A novela tem funcionado muita bem, as pessoas estão gostando muito, e eu me sinto satisfeita pelo trabalho que tenho realizado. O público tem sempre comentado, e isso é uma grande satisfação para mim.
O que sente ao estar interpretando papeis de mães, depois de ter sido protagonista jovem? Estou interpretando papeis que correspondem as minhas idades. Na novela “El Manantial”, meu filho era um pouco mais velho e eu deveria caracterizar-me. Para mim, o importante é fazer papeis que sejam desafiantes. Tem sido muito interessante fazer o que corresponde, pois pela minha idade eu também teria filhos e tudo mais. Eu não casei e não os tenho, mas já deveria ter-los, por isso é necessário ir abraçando os projetos e desafios conforme a sua idade.
A maternidade nunca esteve em seus planos? Não, nunca esteve.
Agora que interpreta um papel de mães, não tem sentido em ter seus próprios filhos? É que não se tem filhos, porque sim. Como diz a canção: “Eu sou mulher como uma outra qualquer e todo meu corpo é feito para ser mãe como que de toda mulher”. Desde de criança sonhava em casar e ter filhos, é parte da nossa educação sentimental, mas sempre pensei que encontraria o parceiro ideal e um homem maravilhoso, haveria decidido casar-me e na minha vida teria resultado em filhos. Até agora não realizou e também não tenho curiosidade, porque tenho sobrinhos, muitos filhos adotivos, o carinho de várias crianças e adolescentes.
Não creio que ser mãe seja uma condição para ser mulher.
Minha prioridade sempre tem sido minha profissão.
Por que não se casou? Porque nunca apareceu o homem que quisesse ser o “Senhor Romo”, que tivesse permitido seguir a minha carreira e ainda ter filhos. Isso não se deu e agora não tenho o mesmo impulso, penso que já não estou tão jovenzinha para ter filhos e formar uma família.